Imagem do Satélite Terra, Rondônia, 2000.
A mesma imagem em 2008.O estado de Rondônia é o mais desmatado da Amazônia. Nas últimas três décadas a degradação de 208.000 quilômetros quadrados de floresta (cerca de 51,4 milhões de hectares), foi rápido: 4.200 quilômetros quadrados em 1978; 30.000 em 1988; e 53.300 em 1998. Até 2003 estima-se que 67.764 quilômetros quadrados de floresta tropical tenham sido destruídas.
Até o início desta década, a fronteira tinha atingido o noroeste de Rondônia, retratada nestas duas imagens do satélite Terra, da NASA. Durante o espaço de oito anos, estradas e clareiras foram empurradas para o oeste-noroeste de Buritis Jaci Paraná, em direção ao Rio Jaciparaná. A área desmatada ao longo da estrada Nova Mamoré expandiu para o norte-nordeste até a rodovia BR-346.
O desmatamento segue um padrão bastante previsível conforme constatamos nas duas imagens. A primeira foto do satélite é de 2000, e a segunda de 2008. Na segunda imagem, bem mais desmatada, aparecem clareiras na floresta em um padrão conhecido como “espinhas de peixe” ao longo das estradas. Com o tempo, essas áreas entrarão em colapso em virtude da mistura de remanescentes florestais, áreas desmatadas e assentamentos. É o modelo mais comum de desmatamento na Amazônia. Lícitas e ilícitas, as estradas penetram na floresta, os pequenos agricultores migram para a região, tomam posse de terrenos ao longo da estrada e produzem pequenas culturas. Dentro de alguns anos fortes chuvas e a erosão do solo empobrecem a terra e as colheitas diminuem. Os agricultores em seguida convertem os terrenos degradados em pastagens para o gado. Muitos deles acabam abandonando ou vendendo as terras para os grandes pecuaristas, que as consolidam em grandes áreas de pastagens.
As grandes florestas tropicais das Américas, África, Sudeste da Ásia e Indonésia estão desaparecendo, principalmente para abrir caminho para a produção alimentar humana, incluindo a pecuária e agricultura. Embora a desflorestação tropical reúna algumas das necessidades humanas, tem também consequências devastadoras, como conflitos sociais e violações dos direitos humanos, a extinção de plantas e animais e as alterações climáticas. Desafios que afetam o mundo inteiro.
Para ver a sequência completa das fotos do satélite Terra de 2000 até 2008, clique aqui.
Nessa velocidade, alguém imagina como vai estar daqui a dez anos?
Até o início desta década, a fronteira tinha atingido o noroeste de Rondônia, retratada nestas duas imagens do satélite Terra, da NASA. Durante o espaço de oito anos, estradas e clareiras foram empurradas para o oeste-noroeste de Buritis Jaci Paraná, em direção ao Rio Jaciparaná. A área desmatada ao longo da estrada Nova Mamoré expandiu para o norte-nordeste até a rodovia BR-346.
O desmatamento segue um padrão bastante previsível conforme constatamos nas duas imagens. A primeira foto do satélite é de 2000, e a segunda de 2008. Na segunda imagem, bem mais desmatada, aparecem clareiras na floresta em um padrão conhecido como “espinhas de peixe” ao longo das estradas. Com o tempo, essas áreas entrarão em colapso em virtude da mistura de remanescentes florestais, áreas desmatadas e assentamentos. É o modelo mais comum de desmatamento na Amazônia. Lícitas e ilícitas, as estradas penetram na floresta, os pequenos agricultores migram para a região, tomam posse de terrenos ao longo da estrada e produzem pequenas culturas. Dentro de alguns anos fortes chuvas e a erosão do solo empobrecem a terra e as colheitas diminuem. Os agricultores em seguida convertem os terrenos degradados em pastagens para o gado. Muitos deles acabam abandonando ou vendendo as terras para os grandes pecuaristas, que as consolidam em grandes áreas de pastagens.
As grandes florestas tropicais das Américas, África, Sudeste da Ásia e Indonésia estão desaparecendo, principalmente para abrir caminho para a produção alimentar humana, incluindo a pecuária e agricultura. Embora a desflorestação tropical reúna algumas das necessidades humanas, tem também consequências devastadoras, como conflitos sociais e violações dos direitos humanos, a extinção de plantas e animais e as alterações climáticas. Desafios que afetam o mundo inteiro.
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