A bomba gambá.

Bomba? Eu? Tá todo mundo ficando doido, isso sim.

Para tentar conter as manifestações de palestinos, e também de israelenses, o exército de Israel desenvolveu uma nova arma, um canhão capaz de lançar uma bomba com líquido malcheiroso para dispersar multidões.

Chamada de Boash, que em hebraico quer dizer gambá, a bomba fedorenta foi usada pela primeira vez no último fim de semana em manifestantes que protestavam contra a construção do muro que divide a Cisjordânia.

“Os manifestantes saíram correndo para tomar banho e trocar de roupa”, disse o porta-voz da polícia de fronteira.

Os ativistas disseram que o cheiro do líquido da bomba “gambá” é pior que o cheiro de esgoto e não sai das roupas, mesmo após a lavagem.

Um militante israelense do grupo Anarquistas contra a Cerca, afirmou que o líquido lançado contra os manifestantes “tem um cheiro horrível, parece cheiro de cadáver”.

Segundo a Polícia da Fronteira, as tropas obtiveram todas as permissões necessárias para utilizar a nova arma, inclusive das autoridades do ministério da Saúde e da Justiça.

Para dispersar manifestantes, as tropas israelenses geralmente usam armas não letais, como gás lacrimogêneo, granadas de efeito moral, canhões de água e balas de metal revestidas com borracha. Porém, se usadas incorretamente, as armas consideradas não letais, podem matar.

Apesar dos esforços das autoridades israelenses para dispersar as manifestações, os protestos continuaram nas aldeias da Cisjordânia, com a participação de palestinos e de ativistas israelenses e internacionais.

A invenção da bomba “gambá” é mais uma tentativa das autoridades, para impedir os protestos. A polícia de fronteira israelense considerou o uso da arma bem sucedido.


Não tenho nada a ver com isso, mas para os palestinos nesse caso é "melhor escapar fedendo do que morrer cheiroso”, ainda mais quando se trata do "amigável" exército israelense.

Fucei na BBCBrasil.

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