"De quem é a floresta amazônica, afinal?"

Tio Sam avisa: "Estou chegando".


O título do post de hoje é o mesmo do texto publicado pelo Jornal The New York neste domingo. Em um dos trechos, ele afirma: "um coro de líderes internacionais têm cada vez mais declarado abertamente, que a Amazônia é um patrimônio muito maior do que o dos povos que dividem o seu território".
O jornalista que escreveu a matéria não mencionou o nome de nenhum líder, apenas citou o ex-vice-presidente americano Al Gore, que em 1989 disse "ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, ela pertence a todos nós".

Na verdade, o jornal americano tenta atacar a nova lei proposta pelo governo brasileiro que irá restringir o acesso à floresta amazônica, impondo um regime de licenças tanto para estrangeiros como para brasileiros.
Diz ainda, "eles (o Brasil) reacenderam velhas atitudes de protecionismo territorial e observação de invasores estrangeiros escondidos." Para exemplificar, remete o leitor ao começo dos anos 70, dizendo que os governos militares construíram estradas e incentivaram a migração dos brasileiros para a região norte do país, porque temia invasões estrangeiras, uma das teorias conspiratórias da guerra fria.

Veja mais trechos da reportagem:

"Visto em um contexto global, as restrições refletem um debate maior sobre direitos de soberania contra o patrimônio da humanidade".

"Muitos especialistas em Amazônia (sem citar nenhum deles) dizem que as restrições propostas entram em conflito com os próprios esforços (do presidente Lula) de dar ao Brasil uma voz maior nas negociações sobre mudanças climáticas globais, um reconhecimento implícito de que a Amazônia é crítica para o mundo como um todo”.

"O Brasil teme que a Amazônia seja ocupado por ladrões estrangeiros, como em 1876, quando Henry Wickham Alexander levou sementes de seringueiras do Brasil para a Malásia e África tropical contribuindo para o fim do império da borracha brasileira".

"Também existe uma briga sobre quem tem o direito de dar acesso a cientistas internacionais e ambientalistas que querem proteger essas áreas, e para companhias que querem explorá-las”.


Se eu entendi bem, o que eles estão querendo é tomar conta, isso sim.

Fucei no G1.

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