A moto elétrica.

Enertia, a motocicleta elétrica.

Vou compensar as emissões de carbono do post de ontem, apresentando essa solução criativa desenvolvida pela Brammo Motorsports.

Para idealizar a motocicleta elétrica Enertia, a empresa diz que utilizou os mesmos princípios fundamentais da engenharia aplicados aos veículos de corrida (design leve, estrutura rígida e alta eficiência energética).

O Motor foi estruturalmente montado no meio do chassi para fornecer potencia de arranque direto à roda traseira, minimizando o ruído, maximizando a eficiência e eliminando grande parte dos problemas mecânicos causados pela utilização da caixa de marchas. O Chassi mantêm ligação entre o garfo e a suspensão traseira tubular de aço, posicionada estrategicamente para receber os impactos.

As baterias de lítio que movimentam a Enertia foram aperfeiçoadas pela Valence Technologies, afirmando serem o mais novo avanço em produção de energia para motores elétricos, porque possuem um ciclo de vida maior do que as baterias tradicionais. São seis módulos individuais em constante comunicação através de seu sistema de gerenciamento, o BMS, dispositivo que monitora também os níveis de carga e temperatura, garantindo que cada bateria seja consumida até o final antes de passar para o próximo módulo.

Esta concepção inteligente de estruturas resulta em uma motocicleta compacta com excelente força e centralização de gravidade, tornando-a fácil de pilotar, tanto em baixa ou alta velocidade.

Números da Enertia, segundo a Brammo Motorsports:

Peso: 127,30 quilos;
Três horas para carga completa;
De 0 a 50 km/h em quatro segundos;
Autonomia de 70 km a 40 km/h;
Velocidade máxima de 80 Km/h;
As baterias duram 56 mil quilômetros ou dez anos de uso;

O ponto negativo é o preço de doze mil dólares por unidade, mas mesmo assim continua sendo uma alternativa limpa e ecológica para deslocamento em centros urbanos. Talvez no futuro isso mude.

Fucei no Oh!Gizmo.