Pesquisador afirma que em 2030 robôs serão mais inteligentes que os humanos.

Com licença. John Connor mora aqui?


Em seu recente livro “The World in 2030”, o futurologista e escritor inglês Ray Hammond afirma que ao longo das próximas três décadas, os avanços da computação, das tecnologias para tratamento de saúde, comunicações, desempenho de materiais e robótica poderão marcar o início do fim da evolução humana, tal como tem evoluído ao longo dos últimos dois milhões de anos.
Hammond diz que estamos cada vez mais dependentes de computadores, celulares, robôs aspiradores e de programação televisiva com sistemas automatizados. Estas máquinas são consideradas objetos inanimados, mas especialistas acreditam que isto está prestes a mudar.
Em 2010, aparelhos domésticos vão começar a ganhar personalidade e servirão como companheiros para membros da família. Inicialmente, esses companheiros serão apenas uma imagem digital, um avatar inteligente exibido em telas de computador, telefones celulares, TVs e outros aparelhos. Depois incorporados em roupas e jóias, posteriormente em nosso organismo como nano-implantes sob a pele e até meados de 2020, um avatar mais inteligente irá aparecer em nossos robôs.
Segundo o relatório, com os avanços da biotecnologia e da nanotecnologia esperados para 2010 e 2020, os seres humanos serão capazes de aumentar as suas capacidades físicas e mentais, e em 2030 as tecnologias podem permitir que os humanos interajam com estas super criações, dividindo as suas capacidades de processamento de informação.
Projetos como da IBM se esforçam para construir um cérebro artificial com o objetivo de capturar e armazenar o pensamento humano, o que poderia permitir que os robôs ganhassem consciência, e quem sabe possam um dia sentir alegria, medo, compaixão ou outras emoções como nós fazemos.
"Como as máquinas ultrapassarão a capacidade intelectual dos seres humanos, podem eventualmente transformar-se em sucessores da humanidade." profetizou Hammond.

Mas, o pesquisador em robótica da Universidade de Cork na Irlanda, Dylan Evans adverte que pode haver um lado negro para esta utopia. Caso as formas de vida artificial se tornem mais inteligentes, ele acredita que será cada vez mais difícil determinar as responsabilidades quando um robô acidentalmente ferir alguém. Quem seria responsável; o fabricante, usuário, ou robô? Questiona o pesquisador.
Outros exemplos assustadores são a Coréia do Sul anunciando recentemente um guarda robô de fronteiras. Desenvolvido pela Samsung, pode atingir alvos até 500 metros de distância, sendo programado para fotografar ou matar.
Os EUA têm planos para substituir um terço de seus veículos militares por veículos robôs até 2015 e vinte por cento de seus soldados por unidades robóticas até 2020.
Cientistas crêem que robôs-guerreiros tornarão as guerras mais fáceis de começar.

Não deixa de ser ironia saber que a tecnologia criada para ajudar o Homem acabe nos levando a um futuro duvidoso.

Ainda bem que sou apenas um gambá.

Fucei no
ClicRBS.

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